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Ministra Esther Dweck defende o fortalecimento das empresas estatais para um futuro verde e inclusivo do Brasil

Participação da ministra na abertura do workshop com estatais dos setores de indústria e tecnologia, nesta quinta-feira (17), reforçou o papel dessas empresas no apoio à agenda de transformação econômica e ecológica do governo

Um novo olhar para as estatais, fortalecendo a capacidade das empresas e do setor público em traduzir o compromisso do governo com o crescimento econômico sustentável e inclusivo do país, foi o foco central da participação da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, na abertura do workshop "Empresas estatais orientadas por missões: propriedade pública e coordenação para o suporte à agenda de transformação econômica e ecológica do Brasil". O evento foi realizado nesta quinta-feira (17/10), em Brasília/DF.

Organizado pelo MGI em colaboração com o Instituto para Inovação e Propósito Público da University College London (IIPP/UCL), o encontro reuniu especialistas, servidores, consultores, acadêmicos e outros setores em debates para alavancar as capacidades das estatais na implementação da agenda de desenvolvimento verde, digital e inclusivo do Governo Federal.

A ministra defendeu que o papel das empresas estatais deve ir além de oferecer resultados financeiros. “A atuação das estatais é uma das áreas estratégicas do ministério, elas precisam estar mais próximas da formulação e implementação de políticas públicas”, afirmou. Ao todo, a União detém a participação de mais de 120 empresas estatais e subsidiárias. “Queremos trazer resultados diferentes a todos os atores envolvidos nessas empresas: a União, como sócio controlador, os parceiros privados, os trabalhadores dessas estatais, as cadeias produtivas desenvolvidas nas atuações dessas empresas e toda a população brasileira que se beneficia de suas atividades”, completou.

Os participantes do workshop receberam uma cópia do Relatório Agregado das Empresas Estatais Federais de 2024, que sintetiza a nova forma que o Governo Federal olha para as estatais. “Nele, há números importantes da atuação dessas empresas. O valor produzido pelas estatais federais em 2023 foi de R$ 627 bilhões, ou 6% do PIB. Elas empregaram, de forma digna, mais de 436 mil pessoas”, reforçou Dweck. A ministra também ressaltou o papel das estatais como importantes pagadoras de impostos, beneficiando diversas áreas e trazendo melhorias para a população. “Elas destinaram às diferentes esferas de governo mais de R$ 222 bilhões em impostos e essas entregas foram sentidas pela população em sua vida cotidiana, como exames médicos, consultas e cirurgias, empréstimos em condições melhores, o pagamento de benefícios sociais, dentre vários outros exemplos”, disse.

Estatais na construção do futuro

No evento, a ministra destacou a presença das estatais em programas de governo que buscam a mudança estrutural da economia e da sociedade brasileira para um futuro verde, digital e incluso. “No Novo PAC elas serão responsáveis por cerca de 20% do R$ 1,8 trilhão de investimentos previstos até 2027. Elas também têm papel estratégico na Nova Indústria Brasil, a política de reindustrialização do país, e no Plano de Transformação Ecológica, cujo objetivo é modificar os paradigmas econômicos, tecnológicos e culturais em prol do desenvolvimento sustentável”, reforçou.

A ministra da Gestão destacou, ainda, diversas ações estratégicas conduzidas pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do MGI que têm o intuito de alavancar a articulação entre as estatais e promover a nova visão adotada pelo governo Lula. As iniciativas mudam a lógica de privatizações como solução e priorizam a estratégia de fortalecimento das estatais como importantes agentes no desenvolvimento do país.

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